sábado, 7 de maio de 2011

Diagnosticos.

Alguns dragões morreram. estes espantaram de alguma forma os que queriam se aproximar e aproveitar do clima de tensão, com a pretensão de prisão de lutas que foram em vão, esse dragão não é meu, ele já morreu!

Alguém mexeu dinovo nos meus remédios, não foi o dragão, ele morreu, cade meus remédios? quem sou eu?

Alguém mexeu comigo, contigo, me, mim, é o fim!

Também sou um dragão, ladrão, peão, espião, doente, demente, consciente, inconsequente, eu ainda não morri, eu estou aqui!

sem dono, no abandono, apenas sendo um pouco melhor do que o pior de todos, querendo iluminar, irradiar novamente toda essa gente... eu so quero amar...

Enquanto isso procuro meus remédios! cade?

Sufoco

Hoje me lembro da mascara que eu usava, que me fazia
respirar bem melhor,

E ao fundo um branco que me recordava o som fraco da minha
fraqueza franca, que mal me realizava a vontade de viver a vida de forma vivida
e perspicaz;

O que me apraz é o som fúnebre de uma morte mal morrida,

e da vontade intacita do descanso eterno, paz interiorizada de alguém jamais amada
pelo trajeto percorrido...

Agora sei que o fim é agora que tardia na aurora do dia!

sábado, 16 de abril de 2011

Desatenta

Pingou uma gota de alcool na letra C do meu papel,
enquanto eu tentava tirar o nojo de voce de minhas mãos,
percebi que o alcool escorreu por entre meus dedos e desapercebidamente borrou a letra rabiscada, quase inintendivel feito por meu pulso cortado, marcado pelo tempo do erro.
Essa letra é como meu coração mau acabado e a gota é como meus sentimentos, que se esvaem de minhas mãos e invade cada fibra do papel, essas fibras representam marcas de minha vida mal vivida , e os borroes confunde o leitor de minhas entre linhas.
Após alguns minutos analisando friamente o ocorrido, percebo só as manchas e borrões que o alcool deixou no papel escrito,
assim como meus sentimentos o alcool não estavam mais la, só restaram as marcas que o tempo não vai mais apagar.

Escrevendo para não perder a fé perdida.

Me lembro daquela segunda-feira, quando me deparava estarrecida mexendo
meu café hibrido sobre a mesa e pensava ao mesmo tempo quanta sorte o
café continha, que mesmo mal acompanhado pelo seu oposto(leite); ele
não se encontrava tão só na louça, quanto eu encontrava em minha vida.
Esse café de mal gosto e mal feito pela minha má vontade se esfria com
a minha respiração quase que "insentível" , como a de um defunto tão
branco quanto o leite que ainda não se misturou em meu café remexido
com a pouca vontade e esperança contida, pouca esperança já
morta, quanto a madrugada, minha face e meu café já frio.

Ignoro repentinamente a mistura intragável, como ignoro momentaneamente
meus problemas e minha vida, bruscamente apanho uma garrafa de wisky
inacabado e acabo com o restante do meu juizo que ainda me restava da
madrugada mal dormida, encontro outras garrafas amigas, já vazias e
faço-lhes companhia, sem esforço sinto-me uma delas e em casa estou
nessa insolitez solitária da embriagues sombria.

Trovas psiquicas

Risca o risco do rabisco riscado, do marco do texto do giz intacito,

Rima a lima da rispida calada, e separa a gente de bico fechado,

Grita o grito do riso forçado, e ria da vida de forma implacido,

Grifa a grifo da grife grifado, e voa na mente do bixo alado,

Tecla na tecla do teclado mudo, e diga o digito pra todo mundo,

Inspire e respire bem profundo, e nao se esqueça desse ar imundo.

domingo, 20 de março de 2011

Viver é algo tão forte,
mais que a sorte de sobreviver a morte.

E eu que apenas vivo,
de forma mediocre e passageira.

Tenho que apenas morrer todos os dias pra continuar viva!

quinta-feira, 17 de março de 2011

Busco um caminho não percorrido, o meu caminho,
Ouso ser diferente porque acredito nos meus sonhos,
Estando comigo superando meu proprios limites, é minha forma de oração.