domingo, 12 de setembro de 2010

Constantemente efemero

Espero tudo passar,
com o tempo, a dor e as pessoas,se vão,
esperança que se recompõe em ser pra ter,

O que resta é esperar, e torcer;
Indiferença momentanea, logo apos a vitoria
Talvez se torne uma boa estoria,
Depois de tanto querer sofrer,

Espero até quando o tempo não corre,
a dor aumenta e o ar diminui,
é a receita de quem não morre,
tomo o veneno enquanto se dilui,

Maiores e constantes doses,
que não mata de uma vez,
só escuto ao longe vozes,
quando transparece minha palidez,