domingo, 12 de dezembro de 2010

Conversa do inconsciênte

Em meio da noite no meu sonho, tenho um breve despertar,
lembro de coisas que vivi mas não pude alcançar,
saudades do que fui, mas não tenho forças pra lutar,
só fico aqui pensando...pensando em almejar,

Meus olhos semi-abertos me confundem com o sonhar,
tantas coisas, tantos fatos que nem me lembro de chorar
esse poema,da fantasia, não termina-rá com amar!

Vou mudar o fonema antes de clicar em salvar,

Em meio da noite no meu sonho, tive um breve enfurecer,
como deus, como pude, mudei tanto sem saber?
como os seus, meio rude, a ponto de esquecer!
Vim daqui, sou daqui e aqui que vou morrer?

Sim mudei, sim serei, mas que jeito eu não sei,
cada coisa no seu tempo, cada feito no momento,
não mudei, nao serei, mas que jeito eu já sei,
cada coisa no alento, cada feito bem atento,

Vou mudar mais dessa vez não será só o fonema,
Minha vida não é assim sou protagonista do poema,
Sei que em frente é o caminho,
e sozinho que vou indo,

não fingindo, nem perdendo
nem fugindo, nem sofrendo,
não saindo e correndo,
volto a dormir sereno

domingo, 31 de outubro de 2010

Menino Bonito ai...


Depois de tanto tempo, provavelmente você deve ter mudado muito.
Talvez eu não reconheça o novo doce do seu sorriso.
Mudou quanto sera?
Será tanto que nem os sonhos são os mesmos?

Nem os desejos que inundavam a madrugada,
nem aquele falso mistério que me corrompia...
E rodopia...
Me arrepia a tua sutil presença, mesmo hoje sendo só lembrança.
Como ficou faltando, e ficará para sempre o buraco que deixo vazio o som das palavras que eu não disse:
Te adoro, muito além!

E você vai ser para sempre aquele que eu quase tive, quase vivi.
E sua presença será sempre qualquer coisa como o fogo e a luz.
Mesmo que esta a qual me refiro hoje não exista mais.

E ache essas palavras qualquer coisa; menos pêssegos frescos!

Loirão

APENAS UM BILHETE SEM ENDEREÇO QUE ACHEI PERDIDO E TOMEI A LIBERDADE DE PUBLICAR
SORTE MINHA PODER LER PALAVRAS TÃO SINCERAS EM APENAS UM BILHETE!

domingo, 3 de outubro de 2010

Auto reflexão

De todo meu amor, usei como agua salgada;
desvalor incredulo do mais lindo sentimento;
tornou-se culpa minha, a mais bruma palavra;
causei-me, por luxuria o meu pior sofrimento;

De todo meu amor, embriaguei-me em desvaneios;
quando em real já nao sabia mais meu norte;
estava atrás de meus egoistas anseios;
esqueci de mim esqueci e da morte,

De todo meu amor, desdenhei da propria sorte;
me atrai o mau feito;
mais uma marca... mais um corte;
talvez o que eu procuro não seja nada perfeito;

De todo meu amor, não sei nada a seu respeito;
não sei como é, onde anda;
nem o caminho e o sujeito

De todo meu amor;
nao sei o seu fim;
com todo meu louvor;
nem ao certo sei de mim;

domingo, 12 de setembro de 2010

Constantemente efemero

Espero tudo passar,
com o tempo, a dor e as pessoas,se vão,
esperança que se recompõe em ser pra ter,

O que resta é esperar, e torcer;
Indiferença momentanea, logo apos a vitoria
Talvez se torne uma boa estoria,
Depois de tanto querer sofrer,

Espero até quando o tempo não corre,
a dor aumenta e o ar diminui,
é a receita de quem não morre,
tomo o veneno enquanto se dilui,

Maiores e constantes doses,
que não mata de uma vez,
só escuto ao longe vozes,
quando transparece minha palidez,

domingo, 8 de agosto de 2010

Desventura

Ter dúvidas é normal;
Ter sonhos é natural;
Sentir-se inseguro diante o novo é fatal;
Mas não se pode dizer não ao real;

Fugir das vontades;
Renegar as afirmativas;
Mentir as verdades;

Viver é tão rápido quanto chuva de verão;
É intensa pra quem quer se molhar;
Duradoura na memória de quem não quer vê-la passar;
Mas perde-se como as nuvens diante um breve soprar;

O que seria a vida sem riscos e perigos?
Talvez um caderno de crianças sem traços e rabiscos.

O que seria a vida sem dúvidas e sonhos?
Talvez algo certo, real e medonho.

O que seria a vida sem loucuras e aventuras?
Talvez um lúcido e monótono cotidiano com bastante desventura.

O que seria a vida sem amores e paixões ?
Talvez a morte ou a insensibilidade de não se ter ilusões.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Piece of my heart


Me deparo com indescritvel infortuno;
jamais o desejo a uma alma viva;
esqueço tal cena com minha ira;
que marca minha alma decaida

Repentinamente vestiu-se de luto minha alma;
Em uma mortalha envolveu-se minha vida;
Em pavores deixou-se a calma;
Agora vagas moribunda e perdida;

Mesmo que chore em prantos amargos;
e que caminhe em passos perdidos;
sempre estarei sozinha e sofrida;
nessa vida sem rumo e temida;

Mais um pedaço já nao me resta;
tinta e sangue da obra prima;
mais e mais a esta seresta;
mais e mais perdi a rima;
O homem é o gerador dos proprios conflitos, pois é só assim que encontrará as mais brilhantes das soluções.

domingo, 25 de julho de 2010

Ultima gota

Aquela garota bebe agua;
Enquanto se afoga nos mais sombrios sofrimentos;
Não tem certeza de nada;
Só tem profundos pensamentos;

Empencilha os proprios desejos;
Sobrepõe suas proprias vontades;
Em vazios futeis anseios;
Desfaz suas sublimes verdades;

Para uns é só agua;
Para ela seu doce veneno;
Sonha um dia em ser amada;
Sonha um dia amar menos;

Dedicada a GAROTA DO COPO D'AGUA R.D.

domingo, 11 de julho de 2010

Intrinseco


Que os olhos rejeitem a forma;
É preciso ver alem do visto,
observar o azul do céu,
a pureza do olhar;
e a beleza do sorriso;

É preciso ir alem dos sentidos ;
pois que as maos recusem o toque;
a fim sentir a dureza e pureza do amor contido,

Não bastando;
é preciso exceder além do riso;
e sentir mais que a brandura intacita e secura do vicio;

Ouvir mais que o conciso;
e permirtir transpondo-se alem do fisico;
auscutando o choro intraduzivel sofrido;
e transformando todo o não dito em lições do vivido;

domingo, 4 de julho de 2010

"A Distancia é apenas um empencilho da minha paixão;

Mas também o medidor do meu amor!"

Amyna Faynemen

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Morte a luxuria


Tenho tudo;
Tenho nada;
São dois cumes, que enterram em uma só facada!
Duas;
Três;
Duzentas;
Trezentas;
Até arrancar a ultima gota de sangue e de lágrima;

Teimoso, tenebroso;
Sempre ausente e consciente;
Pulsa forte e lentamente;
É todo falso e contundente;

Tudo em um só coração;
Egoista, altruista;
Em uma palavra narcizista;

Deixo aqui bem explicito;
Eu te odeio!

Perdida

Mais uma... é mais uma!
Apenas um numero no relógio;
Mais uma perdida no tempo;
Apenas um tempo bem perdido;

Talvez se duradouro seria sofrido;
Mas é somente suposição;
Do sim ou do não;

Você no seu tempo corrido,
lembra de tudo não corrijido;
E eu em deixar tudo escondido;

E os pensamentos soam unisono;
No silencio do não dito;
Mais uma...mais uma;
Mais uma viajem no tempo com você;
Lembrando dos tempos que não voltarão a ser;


Só penso...
TIC...Mais,
TAC...Uma;
O tempo todo;
Todo o tempo;

Ansia mais saudade é saudadansia;
Nem uma clave de esperança;
Só saudade da lembrança;
De lembrar de ver você;

TIC... Coração,
TAC...Dividido;

Todo o tempo;
O tempo todo;

terça-feira, 15 de junho de 2010

Roda da vida

Possuo em minha mente, apenas relances de bons momentos;
Mais uma vida e outra passando desatentos;
Você é o pecado mais puro e inseguro que pude ter;
Eu apenas um erro marcante, que interfere no seu viver;
Juntas formamos o mais complexo e unico ser;


É o sangue é a morte que decifra esse amor;
É o destino desatino dessa dor;
É o segredo duma vida descontente;
É o medo de querer o displicente;
São as juras que aumenta o poder;
E as loucuras que mantêm esse querer;

E querendo o não qerer,
Desta forma que conheci você;
Destino desatino desse fervor;
Rogo sempre a Deus por nosso amor.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Boas Vindas


Dia...mais uma noite;
Noite mais um dia;
Contemplo a sombra;
Mais uma fase de poesia;

Maio luzes em meu mundo;
Mais sombra na palidez deste ser;
Derramada nesse deslumbro;
Deslumbra esse padecer;

Apenas mais uma pobre poeta;
Esqueçe até como se interpreta;
Esqueçe da alma, do sofrimento;
Tudo conveniente ao momento;

Insano, engano, mundano;
Poeta de fase ruim;
Sei o quanto mando,
A ponto de esquecer de mim!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Início



Como num sonho, você me acorda dele;
brusca,entristece e ofusca;
o apice de minha sede;

Chora, brinca e implora;
para não me deixar te esquecer;
agora que vou me embora;
terei de brilhar e crescer;

Acontecera varias mortes de mim;
esse foi apenas mais um ritual sangrento;
mas já que impostes isto assim;
acato a ordem do sargento;

Ter te dinovo, é apenas mais um sonho;
encanto, sublime, tristonho;
de outro sanguinário sofrimento;
carrasco toma logo de mim;
mais esse contentamento;

Me disse que vai para côrte;
atrás de teu conhecimento;
Carrasco mata-me de acoite;
antes que morra de lamuriamento;

É apenas o início;
de um reinado de uma rainha só;
é este o meu ofício;
após meu sonho virar pó.